segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Propaganda eleitoral

Gostaria de conhecer o cara que inventou esse negócio de propaganda política. Digo "cara", porque mulheres jamais teriam esse mau gosto. Primeiramente, os panfletinhos que entregam nas portas das escolas, faculdades, no seu trabalho, no shopping e etc. Eu recebo e fico pensando: "QUANTA BURRICE". Eles têm a cara de pau de colocar a foto do candidato com algum sujeito que para eles tem algum prestígio. Partindo de que pressuposto? Qualquer anta analfabeta sabe, que brasileiro é ignorante mas é esperto. Principalmente visualmente (porque grande parte é analfabeta), então, se vêem lá no papelzinho a foto do camarada que está tentando se eleger, com a de um outro já eleito e que não agrada, PÁ! Candidato descartado. E ai eu me pergunto: - Que benefícios trazem esse tipo de parceria? Aposto que as despesas entre eles são rachadas. Esses dias eu tava entrando na faculdade e veio um homem me entregar um panfleto desses. Peguei pra evitar confusão, porque se vocês bem sabem, eles insistem até você aceitar, mesmo que dois metros adiante jogue na primeira lixeira sem ao menos ler o que estava escrito. Pois bem, peguei o tal panfleto e li. Tinha uma foto do camarada e ao lado o presidente. Pensei: BURRO! Grande parte da população ODEIA o presidente e o mesmo sentimento será transferido ao candidato que o apóia, e outra parte que AMA o presidente (como eu) nem mesmo olhou pra cara do sujeito. Desculpe, é que o lula é mesmo uma gracinha. Me concentrei apenas nele. E as propostas escritas atrás? Quem, me diz QUEM, em sã consciência vai parar 7 horas da manhã, ou saindo do shopping, ou chegando do trabalho, para ler algo tão mentiroso e em letras tão pequenas. Se fosse fonte 16 eu até tentaria JURO! Mas o que me aborrece de verdade, com toda certeza do mundo, é a propaganda nos carros. Eu diria que o marqueteiro que inventou isso é até inteligente, porque a desgraça da musica fica gravada na sua cabeça que nem música brega. Aí você se pega cantando no chuveiro, ou em alguma aula chata. Daqui a alguns anos, aposto que vão disponibilizar na internet pra toque de celular. Ou até mesmo musiquinha de natal: “Dingo bél, dingo bél, vote no Noel”. Uns dizem que até na hora do sexo gritam "123,456, vou votar no seu zézinho pra ganhar um presentinho" (obs: acabei de inventar essa porcaria, jamais vou ceder espaço pra alguma propaganda real). Poxa, isso deveria ser expressamente proibido! Juro que quando passa um carro com algum forró horroroso, ou rap brega, ou funk (observem que tem música pra todos os gostos) eu sinto vontade de me jogar na frente dele e dar a vida por um bem maior. Porque pense, se alguém morresse atropelado a população aproveitaria a oportunidade para se revoltar e acabar de vez com essa palhaçada (por favor, terminem de ler o texto antes de aderirem a minha idéia). Enfim, é angustiante e com certeza irritante. O bom, é que como a música é INESQUECÍVEL, eu já sei o número de todos os candidatos em quem NÃO VOTAR. Só não parei ainda pra pensar em quem VOU VOTAR, mas isso tá tranqüilo, não sobrou muita opção mesmo.